Geografia Poesia Fé: julho 2016

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Coisas de Davi - Cantar mamãe, Tocar Papai e Brincar Titio

Coração de poeta
Menino sapeca
Estrelas no olhar
Mamãe a cantar

Pipa passo proa
Nuvem céu lagoa 
Azul verde anil
Meu jacaré sumiu

Cato pedras no rio
Giro, lanço e grito
O gigante caiu!
Viva Davi, viva Davi

Lanço avião no céu
Pinto papai no papel
Caneta parede pôpôpô
Brinca comigo vovô!

Bola titio, Bola Títio
Não durmo em quarto vazio

Aventura, subir na cadeira 
Solta o menino, solta o menino
Dá o bubu, come a Cocó
Quanto folego num menino só.

Cantar com mamãe
Tocar com papai
Jogar com Títio
Brincar com irmão
Sem quarto vazio

Judson malta
Parabéns Davi.

Resenha: A Vingança da Geografia

A Vingança da Geografia

A proposta de A Vingança da Geografia - A construção do mundo geopolítico a partir da perspectiva geográfica (Editora Campus-Elsevier, 2013), é interessante, ainda que a palavra "vingança" colocada no título possa funcionar como uma espécie de armadilha para os desavisados.

É claro que toda a iniciativa realizada como forma de valorizar e propagar o pensamento geográfico é muito bem vinda, mas, se cabe aqui um aparte, é preciso que se tenha um certo cuidado com certas abordagens que se restringem a uma visão tradicional dos diferentes campos da Geografia.

Por uma questão de justiça e de bom senso, é importante lembrar que o próprio autor deixa o recado que a sua ideia não consiste em afirmar que a Geografia seja a única responsável pela caracterização de povos ou conflitos, e sim mostrar a influência dos mais diversos elementos da natureza nas intenções e até nos desdobramentos de certos acontecimentos de grande relevância na história da humanidade.

Vamos às informações do livro:

Neste livro, o analista geopolítico estadunidense Robert D. Kaplan baseia-se nas ideias, descobertas e teorias de grandes geógrafos e pensadores geopolíticos dos passados recente e distante para rever pivôs centrais da História e, em seguida, traçar o futuro da cena global em transformação. O autor delineia a história das regiões-chave do planeta, fazendo uma análise de seu clima, topografia e proximidade com outras áreas tempestuosas. O clima radical e a limitada cobertura vegetal das estepes russas, por exemplo, deram à luz homens duros e cruéis, propensos à destruição, ao passo que os pensadores nazistas promoveram total distorção da geopolítica, calculando que o espaço do planeta usado pelo Império Britânico e pela União Soviética poderia ser engolido por um território alemão ampliado.

Kaplan aplica, então, as lições aprendidas às atuais crises na Europa, Rússia, China, subcontinente indiano, Turquia, Brasil, Irã e Oriente Médio árabe. O futuro pode ser compreendido no contexto da temperatura, da distribuição da terra e de outros dados físicos concretos; assim, a China, capaz de alimentar apenas 23% de sua população a partir de uma terra da qual apenas 7% são aráveis, saiu à procura de energia, minérios e metais junto a regimes brutais como os de Mianmar, Irã e Zimbábue, entrando em conflito moral com os Estados Unidos. As fronteiras porosas do Afeganistão o manterão como a principal rota de invasão do subcontinente indiano. O maior inimigo dos Estados Unidos, o Irã, vai explorar a vantagem de ser o único país que abarca tanto a área produtora de energia do Golfo Pérsico quanto a do Mar Cáspio. Por fim, Kaplan postula que os Estados Unidos devem olhar com atenção para o México, e não para os países distantes.


Fonte: Geografia e tal: A Vingança da Geografia