O blog do Prof. Drand. Judson Malta reúne reflexões, projetos e informações sobre a geografia, a poesia, a Fé cristã, a Rede Geocaçadores e o Projeto VerdesDeArá.
Questões de desafio:
Todas as questões respondidas em comentário aqui no blog, valem 0,5 #EXTRA. para 6° anos.
1- Qual o rio principal e o oceano que banham Aracaju?
2- Cite e Explique o ciclo da água e qual a sua opinião sobre a importânica dele?
3 - O que é uma bacia hidrográfica e qual a maior do mundo?
Olá galera Geocaçadores! Como a semana de recuperação esta chegando aí... resolvi criar este post com alguns vídeos revisões para ajudar os assuntos que irão cair nas provas.
Pesquisamos bastante e selecionamos os melhores vídeos para vocês!
Se essa revisão te ajudou, curte, compartilha ou comenta aew Recomendo também que confira o Post com 6 super jogos para fixar seu conteúdo e se divertir!
6° Ano e 1° Ano - Mapas, Cartografia e Representações da Terra
A Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) não poderia nesta data deixar de
se manifestar, diante do contexto vivido pela sociedade brasileira, no momento
em que estamos frente a ruptura democrática decorrente da destituição do cargo,
da presidenta da república, eleita pela maioria dos brasileiros, forjada por um
processo sem culpabilidade, fundamentado em teses juridicamente contestadas.
Essa ruptura democrática e as
pautas já em andamento ou a serem apreciadas e implantadas pelo governo
interino indicam um significativo retrocesso que, gradativamente, o povo brasileiro
vem conquistando desde a retomada do processo democrático com a constituição
brasileira de 1988, e ampliada significativamente nos últimos 13 anos, no
âmbito da inserção social de grande parte da sociedade, até então excluída, de
suas condições de vida com dignidade.
Ressaltamos aqui, entre essas
conquistas, a ampliação e democratização do ensino brasileiro, e sua
significativa expansão pelo território nacional, interiorizando universidades,
Institutos Técnicos e Programas de Pós – Graduação promovendo com isto um
significativo acesso de segmentos de nossa população excluída dessa
possibilidade, em especial as populações, que se beneficiam sejam, os alunos do
ensino público de baixa renda ou das políticas de cotas, ocupando espaços
anteriormente negados do ensino superior.
Afirmamos aqui a necessidade de
permanente vigia e luta pela continuidade da educação brasileira pública e de
qualidade em todos os níveis de ensino. Onde a liberdade de ensino e expressão
sejam preservadas em todos os níveis escolares, e com isto possamos conferir
uma formação sólida frente a ciência e a formação cidadã, garantindo assim a
continuidade de um país soberano no campo do desenvolvimento científico,
tecnológico, econômico, político e cultural.
Considera-se o golpe parlamentar,
orquestrado pelas classes que não aceitaram nas urnas, ou mesmo fora delas, o
resultado da ampla maioria dos brasileiros(as) se expressa nesse momento como
um grave ataque a democracia.
É a confirmação deste processo
que nos faz, aqui, através dessa nota pública nos colocar ao lado de todas
aqueles que lutaram e lutam pela democracia, o estado de direito e as
conquistas sociais já instituídas.
Diante disso a Associação
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia se posiciona contra o governo
que se estabelece por eleição indireta, em um congresso nacional que não
representa os anseios da população brasileira. A Associação se compromete em
proporcionar um amplo diálogo no âmbito da geografia brasileira, para endossar
a resistência ao governo ilegítimo estabelecido, principalmente no que se
refere ás políticas de retrocesso à pesquisa, pós-graduação em geografia e a
educação como condição básica para emancipação individual e coletiva.
Porto Alegre, 31 de agosto de
2016.
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE)
O Japão é um país insular, isto é, composto por
ilhas, entre as que destacam-se Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku. Localiza-se
no extremo oriente do planeta, em uma parte do Oceano Pacífico, próxima a
países como Coréia do Sul e Rússia.
O IDH japonês é muito elevado, sendo que é
considerado o país com a 10ª maior qualidade de vida do mundo. Também conta com
grandes cidades, como Tóquio, que tem a área metropolitana mais populosa do
mundo, Nagoia e Yokohama.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Capital: Tóquio; Área: 377.873 km²; Moeda: Iene; População: 127,43 milhões de habitantes (2007); Densidade Demográfica: 337 hab./km²; PIB: 5,8 trilhões; Idioma: Japonês.
População e Economia
Composição da população: japoneses 98,5%, coreanos 0,5% , chineses 0,4%
outros 0,6% (dados de 2004)
Religião: xintoísmo (83,9%), budismo (71,4%), cristianismo (2%), outras
(7,8%) –
* o total excede 100% porque muitos japoneses seguem o xintoísmo e o
budismo. (ano de 2005)
IDH: 0,890 (pnud 2013) – desenvolvimento humano muito alto
Economia do japão:
PIB per capita (renda per capita): us$ 36.200 (estimativa 2012)
Indústria japonesa: máquinas, equipamentos de transporte, produtos
eletroeletrônicos, siderúrgica (aço e ferro).
Mais de 95% da população japonesa tem origem no arquipélago.
Cidades principais:Tóquio
(26.500.000), Osaka (10.600.000) (aglomerados urbanos), Yokohama (3.307.136),
Nagoya (2.152.184), Sapporo (1.757.025), Kyoto(1.463.822), Kobe (1.423.792)
(1995).
Tempo Geológico – Eras, períodos, Eons ( milhões de anos)
X
Tempo Histórico – Décadas, séculos
- Estrutura Geológica da Terra (Camadas)
Crosta Terrestre
Manto – superior e inferior
Núcleo – Externo e Interno
- Deriva Continental – Teoria que defende que os continentes
surgiram a partir da fragmentação de um único continente, chamado de Pangeia.
- Placas tectônicas – São grandes porções da crosta
terrestre que se deslocam acima do manto.
- Vulcanismo – Ocorre quando o magma extravassa do manto
através de uma fratura na crosta
- Terremoto – Tremor de Terra
Medido pelo sismógrafo
Escala Richter e Escala de Marcalli
- Maremoto – Tremor de terra no oceano
- Tsunamis – Ondas gigantes feitas por maremotos com
deslocamentos de terra.
- Rochas – São agregados minerais
Podem ser de 3 tipos:
Sedimentares – Feitas pela deposição de sedimentos em
camadas até a pressão de compactação criar uma nova rocha
Magmáticas – Feitas pelo resfriamento de rocha derretida.
Intrusiva ou plutônica (resfriada dentro da terra) --- Extrusiva ou vulcanicas
(Resfriada fora da terra)
Metamórficas – Feitas pela metamorfose de outras rochas pela
variação de temperatura e pressão sobre as quais as rochas estavam submetidas.
Estude, conheça e navegue pelo sistema solar no seu celular Android.
A equipe Geocaçadores encontrou uma super dica de aplicativo para você descobrir o universo!
Vídeo criado pelo aluno Miguel Conceição.
Indicação do aplicativo Miqueias de Jesus!
Foto cedida por Joice Ramos.
Para os meus alunos...
Minha
Velha
Traga
Meu
Jantar
Sopa
Uva
Nabo
Pão -
Quem postar um comentário respondendo "o que cada nome significa e o que aconteceu com o pão do velho...?" vai ganhar 0,5 ponto extra!
Se curtir... #compartilhaNoFACE
O Senhor fala e diz:
Não te cales ó geração de Jessé e nem te espantes, pois sou o teu Deus e Senhor.
O Senhor é rocha firme e nEle temos seguro abrigo.
Bem aventurados os que são gerados pelos joelhos dos Santos,
Pois o favor do altíssimo se estende sobre eles e os seus passos são firmados
Eles são nascidos em carne e pó, mas nós em Espírito, água e sangue.
Em A Globalização da Natureza e a Natureza da Globalização, o geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves discute a natureza do processo de globalização e as contradições geradas no campo ambiental.
Se os recursos tecnológicos da atualidade nos ofertam com constantes e sucessivas imagens desta e de galáxias distantes, no trecho do livro abaixo reproduzido, o autor comenta de forma quase poética sobre o impacto provocado nas pessoas diante da primeira fotografia da Terra tirada do espaço, realizada no dia 12 de abril de 1961.
“Estávamos em finais dos anos 1950 e o cosmonauta russo Yuri Gagárin, pela primeira vez, viu a Terra do espaço. ‘A Terra é azul’, disse. Os Estados Unidos, sentindo-se parcialmente vencidos na corrida espacial (e tecnológica), desencadearam, então, um ousado projeto espacial que culminaria com a nave Apolo – afinal, tratava-se de se mostrar mais bonito -, que desceria anos mais tarde (1969) suavemente na Lua. A Terra era azul, redonda e pequena, olhada daquele ponto de vista!
Essa imagem se tornaria um duro golpe na visão antropocêntrica. Nós que nos considerávamos Senhores do Mundo [...] nos víamos passageiros de um pequeno planeta – a Nave Terra. A Terra era um planeta finito solto num espaço infinito, ideias que começam a deixar de ser conceitos filosóficos e científicos para se tornarem IMAGEM. E, a partir dessa época, a IMAGEM tornar-se-ia cada vez mais poderosa.
A ideia de que estamos imersos num globo já não é mais fruto somente da capacidade de abstração construída pelo pensamento, o qual dava origem a globos terrestres de plástico, de ferro, de papelão ou de madeira, manipulado nas escolas. Não, afora estamos imersos num globo solto no espaço, mas um globo que lá está, objetivamente, e que nos foi colocado por uma objetiva que a fotografou. A Terra é um globo!
Além de ser azul, redonda e finita, a Terra não tem fronteiras, a não ser as da natureza, como a das nuvens que são móveis, evanescentes; ou a dos oceanos e dos continentes, assim mesmo diluídas, vagas. [...] As diferenças entre os povos não aparecem. [...]
Todos os dias recebemos, via satélite, pelos meios de comunicação, o mundo editado aos pedaços, o que contribui para que construamos uma visão de mundo que nos faz sentir, cada vez mais, que nosso destino está ligado ao que acontece no mundo, no planeta. Globalização, mundialização, planetarização são palavras que, cada vez mais, começam a construir uma nova comunidade de destino, em que a vida de cada um já não se acharia mais ligada ao lugar ou ao país onde se nasceu ou, pelo menos, não se acharia mais ligada do mesmo modo como se achava antes.”
PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 11-12.
Olá Aventureiros, Trago aqui a seleção feita pela nossa equipe dos melhores jogos geográficos sobre a Europa. Alguns desses jogos podem ser encontrados no nosso último post sobre a Geografia da Europa
Resumo: O Mais dificil desta lista, localize as cidades europeias. Porém, neste jogo, a pontuação é definida pela distancia entre a localização real da cidade e o local onde você selecionou.. quanto mais próximo da cidade, maior pontuação.
A proposta de A Vingança da Geografia - A construção do mundo geopolítico a partir da perspectiva geográfica (Editora Campus-Elsevier, 2013), é interessante, ainda que a palavra "vingança" colocada no título possa funcionar como uma espécie de armadilha para os desavisados.
É claro que toda a iniciativa realizada como forma de valorizar e propagar o pensamento geográfico é muito bem vinda, mas, se cabe aqui um aparte, é preciso que se tenha um certo cuidado com certas abordagens que se restringem a uma visão tradicional dos diferentes campos da Geografia.
Por uma questão de justiça e de bom senso, é importante lembrar que o próprio autor deixa o recado que a sua ideia não consiste em afirmar que a Geografia seja a única responsável pela caracterização de povos ou conflitos, e sim mostrar a influência dos mais diversos elementos da natureza nas intenções e até nos desdobramentos de certos acontecimentos de grande relevância na história da humanidade.
Vamos às informações do livro:
Neste livro, o analista geopolítico estadunidense Robert D. Kaplan baseia-se nas ideias, descobertas e teorias de grandes geógrafos e pensadores geopolíticos dos passados recente e distante para rever pivôs centrais da História e, em seguida, traçar o futuro da cena global em transformação. O autor delineia a história das regiões-chave do planeta, fazendo uma análise de seu clima, topografia e proximidade com outras áreas tempestuosas. O clima radical e a limitada cobertura vegetal das estepes russas, por exemplo, deram à luz homens duros e cruéis, propensos à destruição, ao passo que os pensadores nazistas promoveram total distorção da geopolítica, calculando que o espaço do planeta usado pelo Império Britânico e pela União Soviética poderia ser engolido por um território alemão ampliado.
Kaplan aplica, então, as lições aprendidas às atuais crises na Europa, Rússia, China, subcontinente indiano, Turquia, Brasil, Irã e Oriente Médio árabe. O futuro pode ser compreendido no contexto da temperatura, da distribuição da terra e de outros dados físicos concretos; assim, a China, capaz de alimentar apenas 23% de sua população a partir de uma terra da qual apenas 7% são aráveis, saiu à procura de energia, minérios e metais junto a regimes brutais como os de Mianmar, Irã e Zimbábue, entrando em conflito moral com os Estados Unidos. As fronteiras porosas do Afeganistão o manterão como a principal rota de invasão do subcontinente indiano. O maior inimigo dos Estados Unidos, o Irã, vai explorar a vantagem de ser o único país que abarca tanto a área produtora de energia do Golfo Pérsico quanto a do Mar Cáspio. Por fim, Kaplan postula que os Estados Unidos devem olhar com atenção para o México, e não para os países distantes.
Apresentação de prezi sobre os aspectos socioambeintais da capital de Sergipe, a bela Aracaju.
O município de Aracaju localiza-se em sua maior parte na
planície costeira do Estado de Sergipe, entre o estuário dos Rios Sergipe e
Vaza-barris; sua ocupação da malha urbana extrapola os limites municipais
adentrando os espaços dos municípios limítrofes: São Cristóvão, a oeste; Nossa
Senhora do Socorro, ao Norte; Barra dos Coqueiros, ao Leste; e Itaporanga
D´ajuda, ao sul.
A primazia urbana de Aracaju na dinâmica e relação
sócio-espacial do Estado é muitas vezes caractristica de um contexto de
macrocefalia e adensamento urbano, na qual os municípios limítrofes se
desenvolvem a partir da atração que os serviços e comércio aracajuanos
promovem.
A caracterização do geoambiente urbano de Aracaju se baseia
na análise de seus processos naturais e impactos socioambientais sobre as
esferas das águas, do ar, da terra e da vida.
Eu e a equipe #Geocaçadores criamos essa postagem de revisão com um conteúdo super selecionado para vocês!
Em breve vamos melhorar essa postagem com a avaliação dos jogos. Por hora... Boa revisão e boa prova!
Geografia da Europa
Europa
O continente europeu é um dos menores continentes, diante
disso, ocupam uma área territorial de 10.530.751 quilômetros quadrados que
corresponde a 7% das terras emersas do planeta.
Muitos definem a Europa não como um continente, mas sim como
uma imensa península, em razão de seu litoral recortado. Ela se localiza no oeste da eurásia,
seu território permanece quase em sua totalidade no oriente. O território desse
continente limita-se ao norte com o Oceano Glacial; com os mares Mediterrâneos
e Negros ao sul, Oceano Atlântico a oeste e com os Montes Urais, o Rio Ural e o
Mar Cáspio ao leste.
No continente europeu existem muitos países, entre ele de
maior território é a Rússia com 40% de
área total, o restante abriga 40 países. Reino Unido, Alemanha,
França e Itália, que fazem parte do G-8 (grupo dos países mais ricos do mundo).
A Europa apresenta uma série de particularidades, diante
disso apresentamos os principais aspectos do relevo, hidrografia, clima e
vegetação.
Relevo
Norelevoeuropeu predominam elevações modestas, e são muito comuns asplanícies, principalmente na metade norte do
continente e em toda a porção leste, onde aparece a grande Planície Russa.
Olitoralda Europa é extremamente recortado, o que favorece a instalação dosportos, anavegaçãoe o comercio. Possui grande número de penínsulase ilhas de extensões diversas isolando
mares interiores.
As costas ocidentais da Europa são banhadas pelo Oceano
Atlântico e por seus mares secundários. Ao redor de toda a Europa, a plataforma
continental é muito larga, propiciando boas condições para apescae o extrativismo mineral.
Clima
Seis principais tipos de climas na Europa: oceânico,
temperado continental, mediterrâneo, subpolar, frio continental e frio de
altitude ou de montanha.
Clima mediterrâneo - É aquele que ocorre, principalmente, nas
áreas próximas ao Mar Mediterrâneo.
Clima subpolar - Localiza-se sensivelmente entre as latitudes
55° e 75° N, na península do Labrador, norte da Escandinávia, Sibéria.
Clima oceânico - Também por vezes chamado clima temperado
marítimo, é um tipo de clima que ocorre em regiões afastadas das grandes massas
continentais e nas margens ocidentais situadas nas latitudes médias e altas.
Temperado continental - Chuvas em menor quantidade em relação
ao clima temperado oceânico e amplitudes térmicas mais altas.
Clima de montanha - Apresentam-se em áreas montanhosas, como
os Alpes e os Pireneus. É caracterizado por invernos rigorosos com precipitação
de neves e geado e chuvas bem distribuídas durante o ano.
Essa postagem foi uma criação de Prof. Judson, Miguel, Gabriella, Selton, Luan, Esdras. Talvez tenham outros autores que eu tenhaesquecido.... bem.. Foi criação coletiva!!! kkk
Olá Alunos e Geocaçadores! Como a semana de provas esta chegando aí... resolvi criar este post com algumas video revisões para aprofundar e fixar os conteúdos que irão cair nas provas.
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Sugiro também que confira o Post com 6 super jogos para fixar seu conteúdo e se divertir!
6° Ano e 1° Ano - Introdução ao pensamento geográfico e categorias da geografia.
6° Ano e 1° Ano - Mapas, Cartografia e Representações da Terra
Orientação e Rosa dos ventos
Escala e representação
Representação nos mapas.
6° Ano e 1° Ano - Localização e Coordenadas Geográficas
Diante da música da criação em Gn 1.2 encontramos o Espírito bailando sobre a face das águas. Inebriada pela canção a água move-se no compasso do Criador. Deus escolheu a água para ser o elemento central no equilíbrio da vida de nosso planeta. A “dança da água” é um dos mais belos espetáculos do mundo. A água evoca sentimentos e emoções; calma e Paz; Purificação e força; mudança e resiliência. Ela representa muitos papeis e protagoniza as mais belas cenas dos mistérios da Criação.
O Senhor nos presenteou com um elemento abundante na superfície terrestre. Mais de 70% da superfície do planeta é coberta por água, nossos corpos são constituídos primordialmente por ela. Se ficássemos sem comer e sem beber é comprovado que morreríamos primeiro de sede e depois por desnutrição. A água no sistema planetário atua retendo energia onde há sobra e redistribuindo-a para os polos; equilibrando nosso planeta.
Os teóricos da evolução e da criação discordam em muitos aspectos, mas concordam num ponto, a vida foi criada em meio ao ambiente aquático (Gn 1.20-21). Ao longo das Eras nosso Deus usou a agua para moldar nossos ecossistemas, nossos corpos e nossa sociedade.
A disponibilidade e qualidade da água é de fundamental importância para o desenvolvimento da vida em qualquer ecossistema (Gn 2.5-6; Jó 14.7-9), mesmo as formas mais simples de vida possuem em seus processos metabólicos a água como elemento central.
Há diversas passagens bíblicas que apontam para facetas que auxiliam ao aprofundamento de nossa reflexão em relação a essa questão. A água pode ser encontrada na Bíblia como um instrumento de purificação, símbolo de refrigério, provisão e benção de Deus.
Desde os primórdios a base da ocupação humana foi estruturada ao redor e através da água. Esse é um elemento vital para a nossa compreensão de sociedade, humanidade e espiritualidade. O pecado e o afastamento de Deus impactaram também o nosso relacionamento com o meio ambiente, fazendo com que passemos de cuidadores do jardim para destruidores desobedientes, como servos infiéis (Lc 20.9-16).
A dinâmica da dança da água sofre diante de nossa infidelidade a Deus quando: lançamos dejetos industriais e domésticos nos nossos rios; retiramos as matas ciliares; criamos barragens para irrigação ou hidrelétricas; etc. No Brasil, temos observado diversas questões entorno de nossa relação com a água, como: a seca no nordeste; a crise dos reservatórios no sudeste; a usina de belo monte do Norte; ou a contaminação de aquíferos por agrotóxicos no centro-oeste.
Nesse contexto, nós como Igreja brasileira para sermos bons mordomos da criação de Deus precisamos nos posicionar em consonância com o criador. Precisamos defender a vida e por conseguinte respeitar, contemplar e louvar ao Senhor pela dança das águas! Como podemos refletir sobre a questão em nossa igreja local? Que tal propor um mês ou dia da água? Elaborar panfletos evangelísticos com questões sobre como respeitar o meio ambiente, como descartar óleo, como se prevenir contra a dengue? Que tal elaborar um dia para ministrar algumas palestras sobre o tema ou mobilizar a sua comunidade por um saneamento básico de melhor qualidade?
Em suma, a Bíblia e a ciência concordam nesse ponto: água é vida! Defender a água é defender a vida. Ela esteve presente desde a criação em gêneses e continuará até a completa redenção descrita em apocalipse. A água, mesmo depois da redenção e do juízo final, continuará a sua dança no centro da Nova Jerusalém onde existe o Rio da água da vida que nasce do Trono de Deus (Ap 22.1). Por fim, então, estaremos ali: as águas, o criador e nós, completamente restaurados adorando, dançando e vivendo a plenitude do tempo unidos em ritmo, compasso e harmonia.
Judson Augusto Oliveira Malta
Doutorando em Geografia, Professor e Assessor auxiliar da ABUB
*obs: TEXTO pedido e publicado pela IPI do Brasil em virtude do dia mundial da Água. Link abaixo: