Geografia Poesia Fé: 2008

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A Vocação Espiritual do Pastor

INSTITUTO DE PREPARAÇÃO DE LIDERES
SALVADOR 2009
JUDSON AUGUSTO OLIVEIRA MALTA
RESENHA
A Vocação Espiritual do Pastor
Eugene Peterson
A mensagem central do livro de Peterson é uma admoestação ao reconhecimento do pastorado como um chamado vocacional e ministerial, refletindo acerca dos principais problemas dos pastores para não disser da liderança cristã, retomando de forma coerente e profunda a centralidade de um chamado de autonegação: ao invés de uma carreira, ou de uma loja de espiritualidade.
Sintetizar todas as reflexões e tudo que há de relevante nesta leitura é simplesmente impossível, afinal esta obra merece nova atenção e porque não disser um lugar constante na cabeceira da cama.
È muito interessante o início do livro onde o autor se encontra num conflito entre a fé cristã e o chamado pastoral, onde o que parecia tão uno/evolutivo se tornar em determinado ponto antagônico. O que eu compartilhava da mesma visão do autor ao pensar, que ser cristão iria caminhar na mesma direção de ser pastor, entretanto esta colocação do autor foi inicialmente conflitante.
O livro tocou-me em diversos aspectos, a eventualidade da influencia pós-moderna nas igrejas gerou um contexto histórico muito interessante e crítico para não disser decadente, ao perceber-se no centro deste redemoinho, os Estados Unidos, imagino a dificuldade e os conflitos que Peterson deve ter enfrentado no caminho à redescoberta do seu chamado pastoral.
A ditadura da aparência, do bom marketing e do american way of life são um prato cheio para quem deseja ter uma vida de sucesso, uma ótima carreira, um encontro com sonhada Tarsis, não obstante, nada além de um sepulcro caiado.
A visão romântica do chamado pastoral é certamente uma constante no meio evangélico e porque não ser sincero o suficiente para afirmar que estive dentro deste contingente. Certamente a vocação pastoral pregada atualmente é uma posição de poder e status, onde as multidões e os milagres são os alvos. Ao se confrontar com as suas experiências de pastorado o autor afirma que a vocação espiritual não é glamourosa e Tarsis é uma mentira, uma afirmação maravilhosa.
Certamente é muito fácil pregar para as multidões e fazer um bom marketing de si mesmo, basta ter dinheiro e uma boa retórica, mas e onde fica o envolvimento pessoal? O mano a mano, a complexidade de relações que somente a vivência nos traz?
Na realidade é muito fácil não se relacionar na sociedade do descartável. Aliás, este é um padrão a ser seguido! A religiosidade fast-food, sem identidade, sem caráter, descartável, do valor de troca, e do “me dá o teu dinheiro que eu te dou meu Deus”. Uma religiosidade sem vida, como numa foto, uma miragem, e por que revelar nossas rugas se todos temos photoshop? É mais fácil pintar uma igreja sem mácula e sem rugas...
É muito confortante saber que não existe Tarsis, Melhor ainda é aceitar que ela não existe. Tarsis é uma história fantasiosa, uma lenda, um mito, uma farsa. Esse é um dos motivos que torna a passagem de Jonas um acontecimento tão cômico.
Primeiro, pelo profeta que tenta fugir da presença de Deus, e neste ponto vale ressaltar o que o autor trata quando faz uma relação entre a palavra “presença” de origem aramaica que significa literalmente estar diante da face de alguém. Neste sentido, o autor nos compara aos bebês que encontram no cotidiano do olhar de seus pais o aprendizado através da experiência vivida: o conforto, o cuidado e a repreensão.
Outra afirmação do pastor que veio desmoronar minha visão romântica da vocação pastoral foi: “a piedade não garante um bom trabalho pastoral”. Pensei eu: como assim? Para mim o Pastor deveria ser integralmente piedade, mas um pensamento um tanto árcade, certamente um golpe da minha falta de discernimento.
A pornografia eclesiástica é muito comum e a idolatria à vocação pastoral encontram-se como armas “que o diabo adora” não uma coisa visivelmente má, mas uma arma aparentemente boa e sutil, um “bem aparente” como afirma Peterson. Muitas vezes, aquele que traz a revelação da palavra de Deus se coloca no lugar do deus que está falando a palavra.
O texto de Peterson revela uma poderosa capacidade de escrita, uma escrita temperada, um referencial oscilando entre a narrativa, a desconstrução argumentativa e a crítica. Perpassando exemplos de vida, como o do seu ministério, sua infância no açougue e a vida de sua mãe. Exemplos Bíblicos como o de Jonas e da literatura mundial como os livros de “Dostoievisk”.
È interessante também observar as metáforas muito bem utilizadas pelo autor como: a ilusão de Tarsis a um monte de ostras agarradas ao casco de um navio, elas atribuem à obra um valor poético e exigem a reflexão do leitor para captar o sentido que o escritor pretendeu dar ao estabelecer suas comparações.
Ao considerar estas questões obviamente não excluo toda importância do “conteúdo do livro” em detrimento da grande qualidade de “escrita do livro”, mas vislumbrando a integridade da obra, penso que é um livro exemplar, tanto no contexto teológico, como de escrita e porque não disser, poético.
Para mim foi um grande aprendizado, que eu sempre preferi a objetividade e a crítica radical em detrimento da argumentação, vejo a possibilidade exemplar de unir uma crítica profunda e uma estrutura essencialmente argumentativa. Por fim desabafo ao declarar a minha sede por uma leitura mais histórico-crítica do contexto da vocação pastoral. Os pensamentos do autor colocaram em cheque o que eu sonhei para a realização da minha vocação cristã.

Sou classe média.

Sou classe média.

Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal Sou classe média,
compro roupa e gasolina no cartão
Odeio "coletivos" e
vou de carro que comprei a prestação Só pago impostos,
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo umPacote CVC tri-anual Mas eu "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda Mas fico indignado com o Estado
Quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado
Que me estende a mão O pára-brisa ensaboado
É camelô, biju com bala
E as peripécias do artista
Malabarista do farol Mas se o assalto é em "Moema"
O assassinato é no "Jardins"
E a filha do executivo
É estuprada até o fim Aí a mídia manifesta
A sua opinião regressa
De implantar pena de morte
Ou reduzir a idade penal E eu que sou bem informado
Concordo e faço passeata
Enquanto aumento a audiência
E a tiragem do jornal Porque eu não "tô nem aí"
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não "tô nem aqui"
Se morre gente ou tem enchente em Itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda Toda tragédia só me importa
Quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar
Quem já cumpre pena de vida.


Att, Giliad de Souza (Gil)

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Em Recife/PE Ano de 2008-07-29
De 19 a 26 de julho de 2008
Relator: Judson Augusto Oliveira Malta.
Breve compartilhar do CF
A viagem de ida foi tranqüila, conhecemos diversos irmãos e fomos com a caravana que passou da Bahia e subiu por sergipe e alagoas até o recife. Kkk
Ao chegarmos no dia 19 deixamos os acessores no encontro regional de acessores e fomos fazer um passeio turístico pelo recife antigo e pelo marco 0! Este passeio foi super legal e podemos ver toda a beleza da cidade histórica, paramos pra comprar lanches e andamos que só a cachumba!
Acabamos que nos atrasamos um pouco e por este motivo a abertura com a dinâmica foi cancelada. Logo pela manhã do dia 20 depois do cadastramento. Os homens ficaram em um único quarto o que pra mim foi ótimo, pois me fez conhecer mais pessoas e fazer mais amigos! O único defeito do quarto era o banheiro que não tinha muita privacidade, mas sem duvidas melhor ficar sem privacidade e com a galera do que ficar com a privacidade... na minha opinião! :P
Logo que cheguei encontrei 5 ótimos companheiros de quarto! Kkkkkkk 5 filhotinhos de uma gatinha muito aloprada que dormiram no beliche ao meu lado.
Bem, após isto, no outro dia tivemos a oração, o louvor e começamos a oficina de Estudo Bíblico indutivo com o Wicliffe, a oficina foi muito boa! Pudemos aprender mais sobre o discernimento na elaboração do EBI e pude vislumbrar diversos erros que cometia ao produzir meus EBIs pude observar que o discernimento e a criatividade são as principais armas na elaboração de um EBI. Claro que muito bem aliados a um fiel estudo de exegese e hermenêutica e nestes pudemos crescer mais ainda.
Wicliffe também fez um panorama geral do livro, ele afirmou que o livro pode não ter sido escrito por Salomão, como diz o texto, mas sim que era comum pessoas escreverem textos na época e colocarem o nome de celebridades como o Rei Salomão, que interessante não!?
O livro também aponta a nulidade da vida em qualquer de suas manifestações se não na perspectiva de uma submissão a Deus. A frase “quando tudo não é o bastante” ficou marcada na minha memória, pois esta é uma das mensagens do livro. Em minha opinião este enfoque geral deve ser lido por todos nós do grupo da ABU-aracaju.
O primeiro dia de agendas interiores foi ótimo! Conversei com a Suemei, que no ano passado foi para o intercambio na Noruega pela ABUB, a conversa foi super 10 e fiquei bastante a vontade para falar com ela.
No dia 21 começamos o EBIs em Eclesiastes que foram super interressantes, pois todos gostavamos de falar e então a discussão até muitas vezes tinha que ser interrompida por se delongar demais (oh! Como eu queria que meu grupo de EBI da ufs fosse tão participativo! kkkkk).
Fiquei no grupo preto e atraves dele pude conhecer pessoas mais afundo, o daniel nos liderou e foi bastante democrático. Os nomes dos que eu me lembro são, Carol, Brunno, Jymmy, Joab, Renan, o Daniel e etc.
As exposições bíblicas em Eclesiastes foram muito interessantes, pois revelavam muito do estilo do expositor, os expositores foram o Flávio, o Rodolfo e o Felippe. Vimos que Eclesiastes é o “ultimo suspiro” antes do novo testamento, onde vemos que a advertência dos profetas não foram ouvidas até por volta de 250 anos antes de Cristo que é a data estipulada para a criação do livro. Podemos observar que a leitura de coelet (escritor de Eclesiastes) é bastante seca, certamente uma leitura de extremos, ele avalia a pobreza e a riqueza, a sabedoria e a loucura, as superatividades e a falta delas, a vida e a morte. Ponderando todas estas questões com um olhar seco e sobremodo empírico (factual). Onde o mestre se coloca enquanto um espectador do mundo sem perspectivas de mudanças.
Nas exposições pudemos ver a forte crítica do pensar Deus e a missão de Cristo, consequentemente a missão que Cristo nos Deus. Neste sentido avaliamos a conjuntura pós-moderna e sua influencia no meio Cristão ao vivenciarmos a valorização da religião fashion, de momentos e multidões. Nos desvencilhando muitas vezes dos condicionantes históricos e críticos que nos foi outorgados por Jesus.
Falamos sobre a teologia da retribuição, a teologia da prosperidade sobre a teologia do gospel, ou a geração Gospel!
Ao meu ver ficou nítida a necessidade de repensar atitudes das igrejas contemporâneas e vislumbrar uma retomada do evangelho e da missão integral de Cristo Jesus. Falamos dos valores humanos e dos valores de realização pregados pela sociedade atual (sexo, dinheiro e poder) e da necessidade do Cristão andar na contracultura destas influências, se posicionando criticamente e politicamente enquanto grupo socialmente organizado!
Caraka! Tanta coisa que eu aprendi e que eu concordo que estou lendo e relendo para poder fixar na mente e mudar minhas atitudes! Realmente, vejo que nós como igreja estamos nos permitindo uma grande secularização e que muitas vezes erramos pela falta de conhecimento! Hoje, muitas vezes, pregamos um evangelho de facilidades e esquecemos que devemos padecer com Cristo. Por fim das exposições vimos que há esperança!
Vimos que precisamos tomar decisões em nossas vidas para viver um pouco mais como Cristo e nos situar politicamente frente às questões estabelecidas. Que precisamos temer a Deus e guardar os seus mandamentos e que para isso precisamos conhece-los a fundo!
Visualizamos a diferença entre indivíduos de pessoas e nos reconhecemos enquanto pessoas ao nos encontrarmos com Deus, fizemos considerações acerca da teoria existencialista de Kiekegard e consideramos sua contribuição no seu para a leitura da existência humana!
Uma frase do estudo de Rodolfo me fez pensar muito. “é fácil ficarmos entretidos com detalhes supérfluos de nossa caminhada cristã, com as luzes e sucessos de celebrações vãs. Numa sociedade da imagem e do espetáculo, como podemos voltar à simplicidade do verdadeiro temor de Deus!?”
E ainda mais: o próposito do homem que teme a Deus não é ser como Deus, mas viver em relação com Deus – estar continuamente ligado a Deus, que é a fonte da vida e da realização de todo ser criado.” Ivo Storniolo.
Saber que antes de proclamar Jesus para as nações ele precisa ser proclamado constantemente em meu coração me fez ver o evangelismo com outro olhos.
No meu segundo dia de agenda interior descobri que a curiosidade é ruim e que o respeito é importante, falei sobre meus amigos os quais tenho o prazer de ser chamados por Deus para construir laços de ajuda e crescimento mutuo!
Tivemos um espaço falando sobre a missão integral onde recebemos o palestrante do Exercito da Salvação o Pr. Maruilson Souza, onde debatemos as construções teológicas e suas vissões de missão até chegarmos ao pacto de Laussane e a busca pela volta a princípios de uma missão integral.
Tivemos o vídeo debate com o filme “o diabo veste Prada” e conversamos sobre as vaidades, a necessidade dos supérfluos para a valorização do dinheiro e a busca pelo sucesso profissional em detrimento de uma escravidão moral e pessoal.
Debatemos também a evangelização como tarefa de todos os crentes com o pastor Sergio Lyra, onde utilizando os textos base de atos 8:1-4, IPe 2:9 , Rm 1:16 e o exemplo de Jeremias. Debatemos o evangelismo presente na Bíblia e o evangelismo praticado e valorizado atualmente. A grande questão pra mim foi como gerir o meu tempo? E saber que a coisa mais democrática que Deus fez foi o tempo e o grande problema no geral não é a falta dele, mas sim a prioridade que damos à determinada tarefa!
O pastor citou um exemplo de vida que você pode vizualizar neste site:
Deus seja louvado!
O Bispo Robson Cavalcanti também trouxe reflexões interressantes quanto a sua experiência missionária e também com a sua experiência na Aliança Bíblica
Universitária na qual ele participa já faz mais de 40 anos! Ele falou sobre a santidade ativa (onde lutamos para aprender a fazer o bem) X a Santidade Passiva (onde lutamos para não fazer o mal). Nos falou sobre como se fechar para o consumismo, da necessidade de adotar um estilo de vida simples e de saber que a mensagem principal do evangelho é para os pobres, falou também sobre a necessidade de arrependimento e renovo contínuos. O bispo também falou sobre o triangulo da mediocridade “trabalho-igreja-Familia”.
Tivemos também um espaço muito interressante sobre a Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos, CIEE, a qual a ABUB é vinculada, onde a Suemey e a Sany falaram sobre o tempo que passaram no intercambio missionário na Noruega e contaram as diferenças e as semelhanças dos movimentos assim como questões acerca da estadia lá e dos trabalhos que fizeram.
Tivemos dois grupos de oficinas as oficinas A e as B. Eu escolhi como a ofc A, a pós-modernidade e os desafios da fé Cristã com o Pr. Edson Parisi e como a Oficina B o Espírito Santo e a Missão, ministrada pela Sany.
Falamos também sobre o Instituto de Preparação de Lideres que será em Salvador/BA, sobre o lançamento do Concurso Literário da abu-nordeste que já começou e terá fim no Conselho Regional em Maceió/AL.
É importante falar sobre os momentos de Silencio Reflexivo que eram para mim os melhores, pois era neles que realmente podia parar e escutar a Voz de Deus e repensar as atitudes da minha vida!
A Santa Ceia também foi muito importante para mim, por é claro ser A Santa Ceia! Mas também por ser a primeira que eu participo e não somente ser a primeira, mas a primeira que participo e ser na ABU o que para mim é um ato muito simbólico, referente ao chamado que recebi para contribuir com este movimento e o quanto tenho sido abençoado por ele.
As amizades que fiz não vou nomear por medo de esquecer alguém, mas os momentos de comunhão foram muitos: entre eles o passeio de catamarã pelos rios do Recife, o Gabinete de Jeová (Grupo de intercessão criado neste CF pelos meninos do quarto), o sarau cultural com apresentações de músicas, paródias, peças teatrais, poemas, piadas (PÓDELA! KKK), fizemos uma trilha ecológica, subimos o monte para orar e as vezes para ligações de celular também(kkk), na noite o sarau também dançamos um pouco. Destaque para a parodia de ABU-love (em anexo, essa vai ficar na história da abu-love) e para a Serenata que nós fizemos para as meninas e que sinceramente tocou fundo no meu coração. :P
Ah! Tivemos o vôlei do rebuliço lá também e uma tiroleza muito doida neh Vaninha?! kkk
E quanto a aquilo que muitos de vocês certamente estão ansiosos para ouvir digo que quem ler, entenda, e quem tiver olhos para ver veja, pois certamente não há nada de novo debaixo do sol. Mas há sim o compromisso e a busca à Face do Senhor para que a vontade Dele prevaleça, pois mais altos são os sEus caminhos que os nossos e tudo deve ser feito para a Sua Glória.
A volta para casa deixou no coração uma saudade como que um prego, mas a felicidade de novas amizades, de conhecer pessoas muito especiais e da certeza do crescimento em Cristo nos traz o renovo de saber que existe um propósito maior que nos une por toda a eternidade até a Glória, com Fé em Deus!
Este que vos escreve, aquele mesmo, eu. Judson A. O. Malta. Beijos. Graça e Paz.

Treinamento de Missões Estudantis!

Esta foi a foto oficial do Treinamento de Missões Estudantis de Crescimento realizado na praia do Jatobá, municipio de Barra dos Coqueiros/SE. Um momento de edificação onde pudemos aprender mais sobre a evangelização e os desafios da liderança Cristã!

Pequei


Tua misericórdia é simplesmente incompreensível
Meus passos esforçados são tortos e curtos demais
Eu sou mal perante suas leis
Mas posso hoje, agora
Dizer que sim
Sim, eu te quero
Sim, eu preciso de você
Reine sobre mim
Seus olhos me buscam na noite
E encontram um quarto cheio de desejos
Pequenos desejos
Egoístas
Quanto mais busco em meus atos
Mais entendo que
Aquilo que quero, eu não faço,
Mas sim, o que detesto, ainda faço

Longe estou de chegar,
Mas Te encontro
E vejo pela certeza das coisas que não se vêem
Que todavia já encontrei meu verdadeiro lugar
VOCÊ, o Grande EU SOU, Altíssimo Deus
Meu legado e meu refúgio,
A minha porção é o Senhor.
O meu consolo na frieza dos maus dias é o Deus de Israel.
A Sua Graça me basta.

Judson Malta 
ABP Aracaju.

Cai Menina

Como o mover de águas pelo toque do anjo
Como um som de muitas águas
Como brasa... vento impetuoso.

Correstes muito tempo
Pairando sobre as águas
Até que hoje te vejo aqui

Novamente meus olhos podem brilhar
Vejo que hoje você é tudo para mim
Seu estandarte em mim é o amor
Escolhi depender de você

Um toque de poder
Muito mais forte do que eu poderia suportar
Lindo, como céus, terra e mar.
Derrama óleo, ungindo o nascente
há um novo tempo

A menina perde o chão
Lentamente lança seu corpo ao ar
Anestesiada, cai, enche, derramando
Opera e renova.

Do fundo dos mais reais sonhos
Surgem mãos de conforto e esperança
Anjos enviados para suster a queda e amparar o choque
Enquanto ela navega num mar de mistérios incompreensíveis.

Treinamento de Missões Estudantis


Reflexões de Um Copo: Paredes e Maldições

Olho para as paredes e suas rachaduras me riem, estou só. A noite caiu como uma pluma, e foi levada pelos ventos das indecisões, os dias não são iguais e nunca mais serão.
Ando porta afora buscando longe de mim o que perdi dentro. Talvez no abismo do deserto abaixo da cordilheira mais próxima.
Talvez escrever tenha perdido todo o sentido para mim, afinal são só palavras. Talvez, tenha encontrado aquele momento, um momento sempre muito nosso, aquele momento de vivê-las.
É como uma abóbora rocha, se é que elas existem, mas isso não importa muito.
Agora somente vejo o meu desejo e nele a possibilidade de saciá-lo, mas e depois!? Certamente a morte. Talvez o tédio e mais além a morte... quem sabe outro desejo e mais tarde, morte.
Seria a morte a única certeza!?
Oh! Estás palavras e desejos vãos, até quando me atormentarão!?
O copo está a beira da mesa, mas ele não cairá!
A vertigem o chama, o chão clama por ele, mas o copo sabe que apesar dos frescores efêmeros e da intensa queda, ao tocar o chão, ele certamente morrerá! Como tantos outros copos rebeldes o bastante para se atirar e morrer. Passagueiro como um relâmpago que não cai duas vezes no mesmo lugar.
Oh sim, a todo copo lhe foi destinado ser formado e espatifado somente uma vez, pois todos os copos são pó e ao pó devem voltar.
Porque prosa se poesia e porque poesia se prossa? Todas coxas! Meras palavretas, reflexos de uma mente que tenta expressar gemidos inexprimíveis em letras, símbolos, simbologias, borboletas.

(Judson Malta)

CONTRIBUIÇÃO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL DA RPPN DO CAJU/SE USANDO O SISTEMA SiBCS.


Na década de 80, a Embrapa Tabuleiros Costeiros adquiriu a propriedade privada denominada “Fazenda Caju”, de 1032 ha, no município de Itaporanga D’Ajuda, Sergipe, para a implantação de um Campo Experimental e dar suporte às atividades de pesquisa, principalmente àquelas relacionadas à pecuária e à cultura do coqueiro. Na época, foram realizados estudos pedológicos que permitiram gerar o Mapa Detalhado de Solos da Fazenda Caju. Com a evolução das demandas de pesquisa da Embrapa, voltadas para o enfoque ecorregional, no âmbito das unidades de paisagem denominadas Tabuleiros Costeiros e Baixada Litorânea, uma área de 860 ha do Campo Experimental de Itaporanga (CEI) foi destinada à constituição da Reserva Ambiental do Caju, em fase de certificação pelo IBAMA como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O levantamento detalhado de solos da Fazenda Caju foi produzido em 1982, de acordo com as diretrizes do primeiro esboço para o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). A atualização da classificação de solos contribuirá para organizar os experimentos de campo, de forma sistematizada e hierárquica, visando à identificação das diferentes características da área e as suas potencialidades, bem como para o planejamento das atividades de exploração científico-educacional e recreativas previstas para a futura Unidade de Conservação. Com os dados de 1982, e sem investir em novos levantamentos e coleta de dados, foi possível atualizar o mapa de solos da Fazenda Caju até o 3° nível do SiBCS de 2006. O trabalho foi realizado utilizando os recursos do Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas, SPRING. e resultou na produção de um novo mapa de solos 1:10.000, contendo a nova nomenclatura das classes de solo. Os resultados percentuais do 1°Nível das novas classes de solo são: Neossolos(59%); Espodossolos(7%); Gleissolos(10%); Solos Indiscriminados de Mangue (24%).